terça-feira, 19 de novembro de 2019

A LAMA E O ÓLEO QUE MUDARAM O CENÁRIO DO NORDESTE E DO SUDESTE BRASILEIRO


O óleo que atingiu mais de 120 praias no Nordeste e o desespero do povo tentando se livrar do óleo.

Das montanhas de minérios de Minas Gerais, por duas vezes se formou um tsunami de lama que tirou vidas de pessoas, que lutavam para sobreviver e matou os rios que eram a esperança da população trabalhadora, simples e humilde de dois estados brasileiros que habitavam as margens destes rios.

Os sobreviventes destes crimes ambientais, incrédulos e com olhares que carregam as marcas de sofrimento, jamais poderiam imaginar que além da lama que fez as águas dos rios se tornarem um mar de lama, com o rompimento da barragem em Mariana que ocorreu na tarde de 5 de novembro de 2015 no subdistrito de Bento Rodrigues e Brumadinho em 25 de janeiro de 2019 em Minas Gerais, as praias do Nordeste e Sudeste brasileiro também ficariam negros.

Os moradores de uma praia que era um encanto no norte do Estado do Espírito Santo, custam a acreditar que esta maravilha natural que encantava turistas do Brasil e do mundo, antes da lama chegar ao mar, agora também avistariam o óleo do petróleo chegando na praia, para tristeza daqueles que sofrem com as consequências do tsunami da lama de resíduos de minérios. 
A lama de resíduos de minério que chegou no mar
O óleo já chegou as praias da Grande Vitória, podendo também chegar ao sul do estado, com Guarapari  na rota, que recebe mais de 500 mil turistas, nos meses de janeiro e fevereiro. 

O meio ambiente destes lugares foi afetado terrivelmente e a sobrevivência da população que dependia do turismo da pesca e da agricultura foram prejudicados por causa da lama e do óleo derramado nos rios e no mar de forma criminosa, estes crimes ambientais nas montanhas, nos rios e no mar precisam de uma posição firme das autoridades brasileiras com punições as empresas responsáveis por estes crimes contra a natureza e o povo brasileiro que foram afetados

O óleo pintando as praias brasileiras de negro.
A população deveria receber recursos provenientes de multas bilionárias as empresas infratoras, como também programas governamentais destinados a auxiliar a população atingida por estes crimes ambientais graves, jamais visto no Brasil e que urge uma articulação com organismos internacionais, no sentido de se criar leis internacionais que possam punir empresas de outros países com sanções e multas bilionárias para que não se corra o risco de isto acontecer novamente.




Um comentário:

ahmed disse...
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