sábado, 29 de novembro de 2008

ALERTAS DA NATUREZA, CÓDIGO FLORESTAL E RIO+20


                                        
DESMATAMENTO




                                          FLORESTAS EM CHAMAS.

CONSEQUENCIAS:
Seca no Nordeste do Brasil em 2012, castiga os nordestinos.

O Dilúvio da Região Serrana no Rio de Janeiro com desmoronamento de morros que causou a morte de centenas de pessoas, em 2011.
Maior cheia do Rio Negro em Manaus em 2012.
 
Maior Vazante do Rio Negro no Amazonas
                                         Enchente em Santa Catarina. Brasil.
                                          Tsunami(onda gigante),causou a morte de mais 200 mil pessoas na Ásia e a Costa Leste da África em Dezembro de 2004.

A natureza está reagindo à agressão e dando sinais de alerta através de eventos climáticos anômalos, como a Tsunami, uma onda gigante que inundou a Ásia e a Costa Leste da África , causando uma grande tragédia com mais de 200 mil pessoas mortas em dezembro de 2004;

No ano seguinte foi a vez dos Estados Unidos, com o furacão Katrina, que atingiu a Costa da Lousiana e provocando fortes chuvas inundando a cidade de Nova Orleans, matando muitos americanos e destruindo esta cidade.

O furacão Dolly, também inundou a cidade de Matamoros no México e o furacão Gustav, provocou a morte de 80 pessoas na América Central.


Esta anomalia climática que está gerando catástrofes com a formação de cataclismas como
furacões, terremotos, ondas gigantes e chuvas torrenciais que provocam verdadeiro dilúvio, com desabamento de morros, soterrando casas, como aconteceu nos últimos dias em Santa Catarina no Sul do Brasil , com mais de 100 brasileiros mortos e 78 mil desabrigados , pode ter sido causado pelas intervensões na natureza, como por exemplo, o desmatamento da Mata Atlântica a qual gerou mudanças climáticas como uma formação de zonas de convergência do Atlântico e um fenômeno conhecido como Centro de Alta Pressão.

Podem tambem significar que é preciso haver um grande esforço de nações e povos visando a impedir as constante agressões que a natureza está sofrendo em todo o planeta.

Estamos pagando um preço alto demais pelo desenvolvimento desenfreado. Milhares de quilometros quadrados de florestas estão sendo devastadas, principalmente na Amazônia, para dar lugar a pecuária e lavouras de soja. De acôrdo com a ONG IMAZON, a criação de gado é responsável por até 80% do desmatamento na região Amazônica.

Para piorar esta situação, incêndios criminosos, estão sendo praticados em áreas de florestas e até em parques de conservação nacional, como aconteceu na Bahia, na Chapada Diamantina e, em Roraima em l998, em um incêndio que transformou uma grande área de floresta em cinzas. No início de agosto de l994, imagens do satelite NOAA-11 da NASA, o Centro Espacial Americano, mostraram extensas linhas de fogo nas escarpas orientais das montanhas cascades no Estado de Washington e Oregon e fogo também nas florestas canadenses.

Resultado de tudo isso: Aumenta cada vez mais o aquecimento global que com isso derrete as geleiras na Antártida e Ártico e, estes elementos climáticos como El -Niño que provocou secas prologadas em vários paises do mundo, nos anos de l982 e l983, causando mais de dois mil mortos e provocou grandes secas em vários paises inclusive o Brasil, como aconteceu em 1996 na Amazônia, quando grandes rios chegaram a secar por várias semanas.

Por outro lado ,desencadeou inundaçoes catastróficas nos Estados Unidos, Peru, Equador, Bolívia e Cuba com verdadeiros dilúvios provocando a destruição de cidades e matando pessoas que se tornaram vítimas do acaso da natureza, que reage de forma violenta às agressões praticadas pelo homen que não respeita o seu meio ambiente.

ACNUR pede mais proteção para populações deslocadas por desastres naturais


24 de maio de 2012 · Comunicados

Os desastres naturais e as mudanças climáticas estão deslocando cada vez mais pessoas, e a comunidade internacional precisa se mobilizar para elaborar instrumentos legais efetivos que garantam a proteção dessas populações. O alerta foi feito na quarta-feira (23/05) pelo representante do Alto Comissariado das Nações Unidas para Refugiados (ACNUR) no Brasil, Andrés Ramirez, na abertura do VIII Encontro Nacional das Redes de Proteção, em Brasília.

O encontro sobre “Deslocamentos Humanos por Motivos Ambientais e Catástrofes Naturais” contou com a participação de 50 entidades de todo o país envolvidas com a atenção a migrantes e refugiados.

Segundo Ramirez, “as mudanças climáticas acentuam outros fatores que geram migrações, como urbanização, escassez de recursos e conflitos”.

O Representante do ACNUR lembrou que a convenção de 1951 da ONU, relativa ao estatuto dos refugiados, não previu mecanismos de proteção para este tipo de deslocamento forçado, mas as pessoas vítimas de desastres naturais encontram-se em situação de extrema vulnerabilidade, com necessidades de abrigo, apoio material e garantia de direitos civis.

“O desafio está posto para o sistema humanitário internacional”, disse Ramirez, destacando que o debate continuará durante a Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável (Rio+20).


Presidente Dilma tem razões e apoio para vetar O Código Florestal



 Abril 2012


O texto de reforma do Código Florestal aprovado pela Câmara dos Deputados na noite desta quarta (25) é um retrocesso sem precedentes para a proteção ambiental do Brasil. Ele potencializa o desmatamento e mantém uma cultura de anistia a quem descumpre a lei, permite a concessão de financiamentos a quem desmatou e torna extremamente vulneráveis as áreas de preservação permanente (APPs) ao passar aos estados a definição de quais áreas devem ser recuperadas e quais atividades agropecuárias estão liberadas nestas áreas.


A opção dos parlamentares é um duplo retrocesso: ao derrubar os mecanismos já existentes de proteção florestal, potencializa ações futuras de desmatamento, acabando com o marco regulatório que definia claramente as áreas necessárias à manutenção da produção de água para áreas rurais e urbanas.


Para as APPs já desmatadas, mantém apenas a necessidade de recomposição de uma faixa de 15 metros de mata às margens de rios com até dez metros. Para rios com mais de dez metros de largura, não há mais necessidade de recomposição.


Com a aprovação do relatório do deputado Paulo Piau (PMDB-MG), a Câmara dos Deputados conseguiu piorar o que já era muito ruim. Por isso, a única alternativa é o veto global ao texto. A presidente Dilma tem plenas condições e apoio da sociedade civil e da comunidade científica para vetar o Código Florestal do atraso, visto que a lei não atende ao povo brasileiro.


O projeto não atende, sequer, aos interesses dos ruralistas. Afinal, florestas e rios são fundamentais para manter lavouras e rebanhos.


O prazo para a apreciação da presidente é de até 15 dias úteis. Caso não se posicione neste período, a lei fica automaticamente sancionada sem vetos.


Precisamos de mais florestas, não de menos florestas. Portanto, agora, mais que nunca, precisamos todos dizer: Veta, Dilma!
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