A COBIÇA INTERNACIONAL SOBRE AS RIQUEZAS DA AMAZÔNIA

Capa do jornal ''O Solimões de Agosto de 1997. 

Não só pelo fato de representar mais da metade das florestas tropicais remanescentes do planeta mas, também, por ser a maior e mais rica por sua biodiversidade a Amazônia esta sendo preservada a custo de muito esforço do povo que nela habita em prol do crescimento da economia mundial.

Calcula-se, que a Amazônia brasileira abriga mais de 23% de todas as espécies existentes no mundo, este grande tesouro do Brasil, composto de mais de 2 milhões de insetos, 150 mil plantas, 80 mil tipos de árvores, 1 aquário natural que são os seus rios e lagos com milhões de peixes, mais de 2 mil tipos de aves, além de milhares de mamíferos, anfíbios, répteis, um verdadeiro paraíso com milhões de árvores frutíferas, bilhões e trilhões de litros de água potável.

Um tesouro avaliado em trilhões de dólares, para se ter uma ideia da imensurável riqueza existente na Amazônia, 40% dos medicamentos produzidos por grandes laboratórios no mundo, tem seus princípios ativos retirados de bichos e plantas e do conhecimento indígena deste imenso território verde brasileiro, sem falar, nos agroquímicos e cosméticos como perfumes de marcas reconhecidas mundialmente que suas essências vem da casca de árvores como o pau-rosa, por exemplo.E o pior é que milhares de espécies naturais da nossa floresta amazônica está sendo contrabandeada por piratas camuflados de eco-ambientalistas, eco-turistas, alguns falsos cientistas e pesquisadores que adentram a floresta em busca de usurpar o conhecimento natural de indígenas sobre plantas, árvores e etc.

Estes, bio-piratas à serviço dos laboratórios internacionais que possuem as mais modernas tecnologias para testar as proteínas dos organismos das plantas e dos bichos e depois desenvolver remédios que lhes darão faturamentos de centenas de bilhões em dólares, as custas de nossa floresta e do conhecimento das populações indígenas brasileira as que vivem num estado de saúde lamentável e sem nenhuma perspectiva econômica e social e o Brasil, não vê um centavo sequer destes bilhões de dólares e, para piorar, a situação milhares de plantas e frutas com nomes já reconhecido internacionalmente como:cupuaçu, guaraná, graviola e etc.que são encontradas na região amazônica tem suas patentes registradas em países da Ásia, Europa e Estados Unidos.

A revista "Super Interessante" de novembro/2001, revelou através de depoimentos de bioquímicos da região amazônica, como funciona a bio-pirataria camuflada em convênios que prometem a publicação do trabalho de alguns pesquisadores brasileiros no exterior e recursos para suas pesquisas em troca da coleta de material da biodiversidade amazônica. "O cientista se embrenha floresta adentro para buscar as amostras desejadas pelas instituições estrangeiras em troca de um computador ou uma bolsa de estudo", afirma um renomado cientista amazonense à revista.

Enquanto isso, não satisfeito em usurparem e usufruírem da biodiversidade brasileira sem pagar um centavo, governos estrangeiros e eco-ambientalistas através de ONGs internacionais patrocinam campanhas visando transformar a Amazônia em patrimônio da humanidade, através de campanhas e acordos e projetos junto ao governo brasileiro para que se possa crias verdadeiros territórios de Conservação Internacional (CI) com o objetivo de transformar milhões de hectares na Amazônia em unidades de conservação.