A cidade
surgiu no dia 8 de setembro de 1551, na então ilha de Guananira ou Ilha do Mel,
nome dado pelos povos indígenas, a Vila Nova do Espírito Santo como foi
denominada a nova Capital em 1551, teve seu nome mudado para Vitória em
homenagem a uma grande batalha travada entre os portugueses comandados pelo
donatário da capitania Vasco Fernandes Coutinho contra os índios guerreiros
Goítacas, após esta vitória a atual Capital do Espírito Santo passou a ser
chamar Vitória.
No século
XVI, quando os primeiros colonizadores portugueses chegaram à região da atual
Vitória, a mesma era disputada por três grupos indígenas diferentes: os
goitacás (procedentes do sul), os aimorés (procedentes do interior) e os
tupiniquins (procedentes do norte). O donatário português da capitania do
Espírito Santo, Vasco Fernandes Coutinho, fundou, em 1535, a atual cidade de
Vila Velha, que passou a ser a capital da capitania.
Devido aos
constantes ataques indígenas, franceses e holandeses à cidade fundada por
Coutinho, os portugueses decidiram transferir a capital da capitania para a
Ilha de Santo Antônio, na Baía de Vitória.
Até o século
XIX, os limites da capital capixaba eram o atual Forte de São João, onde
atualmente está localizado o Clube de Regatas Saldanha da Gama, próximo ao
Centro da cidade, e o morro onde funciona o atual hospital da Santa Casa de
Misericórdia, no bairro Vila Rubim. A cidade foi sendo construída nas partes
altas, o que deu origem a diversas ruas estreitas. A parte de baixo foi sujeita
a ataques e, devido a isso, foram construídos vários fortes na beira do mar.
Em 24 de
fevereiro de 1823, a vila de Vitória foi elevada a cidade, mas seu isolamento
insular evitava seu desenvolvimento. A partir do ano de 1894, com o ciclo do
café, iniciaram-se, na ilha, diversos aterros nas partes baixas da cidade,
alterando a forma da ilha e modernizando-a. Foram construídos, após disso,
diversos bairros e escadarias e foram derrubados casarões. Além disso, foi
melhorado o saneamento.
Em 1941,
surgiu o primeiro cais na capital e, em 1927, a ponte que ligou a ilha ao
continente. O porto se desenvolveu. Em 1949, foram feitos mais aterros e foram
construídas amplas avenidas. Depois dessas várias mudanças, a cidade tornou-se
o maior centro do Espírito Santo. Em 1970, o Porto de Vitória se tornou um dos
mais importantes do país, e a capital começou a se industrializar. A
modernização da ilha gerou o desaparecimento de quase todos os vestígios da
Colônia e do Império na ilha.
Vitória é a
capital do estado do Espírito Santo, na Região Sudeste do Brasil. É uma das
três ilhas-capitais do país (as outras são Florianópolis e São Luís). Situada a
20º19'09' de latitude sul e 40°20'50' de longitude oeste, Vitória limita-se ao
norte com o município da Serra, ao sul com Vila Velha, a leste com o Oceano Atlântico
e a oeste com Cariacica.
Com uma
população de 379 526 habitantes, segundo estimativas de 2011 do Instituto
Brasileiro de Geografia e Estatística, a cidade é a quarta mais populosa do
estado (atrás dos municípios limítrofes de sua região metropolitana: Vila
Velha, Serra e Cariacica) e integra uma área geográfica de grande nível de
urbanização denominada Região Metropolitana da Grande Vitória, compreendida
pelos municípios de Vitória, Cariacica, Fundão, Guarapari, Serra, Viana e Vila
Velha.
Vitória é cercada
pela Baía de Vitória. É uma ilha de tipo fluviomarinho. Além da ilha principal,
Vitória, fazem parte do município outras 34 ilhas e uma porção continental,
perfazendo um total de 93,381 km². Originalmente eram 50 ilhas, muitas das
quais foram agregadas por meio de aterro à ilha maior.
Vitória
possui dois grandes portos: o Porto de Vitória e o Porto de Tubarão. Esses
portos fazem parte do maior complexo portuário do Brasil, que inclui vários
portos do estado e que são considerados os melhores em qualidade do Brasil.
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