quarta-feira, 26 de dezembro de 2012

O BRASIL E A DEFESA DE SUA SOBERANIA


Tenho informado aqui neste Blog, sobre nossa colaboração em grandes Projetos realizados pelo Governo Federal na Amazônia, como o Projeto SIVAM/SIPAM, em prol da defesa aérea, controle de tráfego aéreo na Região Norte do País, defesa do meio ambiente e da soberania brasileira.
Foi uma grande honra para o autor deste Blog, e de minha companheira Regina Silva, ter colocado o nosso jornal ‘’O Solimões’’ a serviço do Brasil na década de 90, quando este tabloide amazônico, foi o primeiro a defender e divulgar a necessidade do país de implantar este importante Projeto, quando um senador de origem paulista, chamado Gilberto Miranda, que representava o estado do Amazonas e, como relator do projeto criava dificuldades para a aprovação do empréstimo de um bilhão e quatrocentos milhões de dólares para a proteção e o controle do espaço aéreo na Amazônia, naquela época a imprensa nacional criticavam este projeto e, situações com embromações políticas eram criadas para impedir a implantação deste importante Projeto de fundamental importância para a soberania brasileira.
O Diretor do Jornal O Solimões Isaías Ribeiro no centro, com o Major Brigadeiro do Ar Marcos Antônio de Oliveira ex-Presidente da CCSIVAM e o Major Brigadeiro do Ar Antônio Seixas em um barco a caminho da inauguração de Radares dos Projetos SIVAM/SIPAM na Região do Alto Rio Negro/AM, no final da década de 90. 

Somente eu e minha família sabemos as pressões que sofremos, por lutarmos em prol do Brasil, dos brasileiros e da soberania brasileira.

Na metade da década de 90, também direcionamos o apoio deste pequeno jornal, mais imenso na coragem de seus Diretores, (Isaías Ribeiro, Gabriel Andrade, Manoel Marques e Regina Bivar Silva) na defesa dos povos indígenas e consequentemente na preservação da floresta do Amazonas, que hoje tem 98% de suas árvores intactas. Os índios viviam constantemente ameaçados por madeireiros poderosos que contavam com apoio político, de serem expulsos das terras onde habitavam se tentassem alguma reação contra a devastação que estava sendo realizada pelos madeireiros nas Regiões: Vale do Javari e Alto Solimões. Existia à época uma associação de madeireiros poderosos naquela Região, e os índios temiam em lutar por sua terra.
Através do jornal ‘’O Solimões’’ e de uma Coordenação Indígena denominada COIAMA, criada pelos próprios índios na Região do Alto Solimões no estado do Amazonas, os indígenas começaram a reagir com uma impactante aparição no cenário indigenista nacional, com a contestação de terras que haviam sido demarcadas só para uma etnia, outras etnias também solicitaram do Governo Federal o reconhecimento oficial de suas existências e, grupos de trabalhos da FUNAI, realizaram trabalhos de identificação, demarcação e homologação de terras indígenas o qual havia sido designadas para aquela região, no sentido de reconhecer e identificar segundo a Constituição Federal, os grupos indígenas existentes, que estavam sendo preteridos por demarcações errôneas.
Regina Bivar Silva, Coordenadora da Organização do povo Kokama em uma terra indígena em processo de demarcação.

Com isso milhares de hectares de florestas foram salvas, e as motos serra que antes anunciavam com seus barulhentos motores no silêncio do meio da floresta Amazônica, a derrubada de milhares de árvores, foram silenciadas e a floresta do Amazonas se manteve de pé, não por causa de um modelo econômico para salvar a floresta da devastação como apregoam alguns, até porque quem fazia a devastação em nome do progresso, era o próprio governo derrubando árvores para abrir as estradas: Transamazônica, Br. 319,364, Belém Brasília etc.

A Zona Franca de Manaus foi criada no Governo do General Castelo Branco em 1967, não para preservar a Amazônia, mais sim como uma alternativa econômica para um povo que não tinha mais nenhuma opção para sobreviver com dignidade no meio da floresta, até porque se o Polo Industrial de Manaus, acabasse hoje, os 100 mil funcionários existentes no PIM não teria como entrar mata a dentro e derrubarem árvores de 20 a 30 m de comprimento. Nem tão pouco os executivos que vieram de São Paulo, para ocuparem cargos de direção nas fábricas em detrimento dos amazonenses não teriam como adentrar mato adentro, para serrar madeiras e voltariam de malas e cuias para o seu estado de origem.
Mais as lutas em prol das demarcações indígenas foram verdadeiros Projetos de preservação da floresta Amazônica e graças a estas demarcações o estado do Amazonas, onde foi feito o maior número de identificações, demarcações e homologações de terras indígenas, quer queiram ou não, foi onde a floresta se manteve 98% intacta. Leia a matéria ''Demarcação de terras indígenas podem ser solução para desmatamento'' acessando este Link: http://planetasustentavel.abril.com.br/noticia/ambiente/demarcacao-terras-indigenas-desmatamento-amazonia-sustentabilidade-571844.shtml

Neste ano de 2012 quando a Conferência Mundial Rio+20, discutiu uma forma política de salvar o planeta, sem ter chegado a lugar algum, perdendo uma grande oportunidade de apoiar os projetos sustentáveis no Brasil, criando políticas ambientais de sustentabilidade que promovesse a defesa do meio ambiente no planeta ou simplesmente teria sido mais salutar, ter apresentado a verdade sobre quem realmente luta em prol da sustentabilidade do povo brasileiro, sem esquecer que quase a metade da população Amazônica, (a grande maioria não sabe, até agora o que significa Rio+20) vivem em uma situação de miséria, possam ser beneficiadas por suas experiências próprias de estarem preservando e conservando uma das maiores florestas do mundo.
Infelizmente devido a perseguições políticas, não temos mais o jornal ‘’O Solimões’’, mais em compensação, os indígenas que não tinham terras e viviam ameaçados por madeireiros, hoje tem suas terras demarcadas e contam com a proteção da União. O país mantém sua soberania sobre a Amazônia e o estado do Amazonas graças a isso, tem 98% de sua floresta intacta.

E os projetos sustentáveis que poderiam dar continuidade a este processo de preservação e conservação que se faz hoje no Amazonas, através do conhecimento milenar dos povos indígenas, não saíram do papel e das promessas dos grandes lideres mundiais, e os verdadeiros responsáveis em manter esse grande ecossistema do Planeta, ficaram a ver navios.

Links de artigos anteriore:

http://isaiasribeirojs.blogspot.com.br/2012/01/os-dez-anos-do-sivamsipam.html

http://isaiasribeirojs.blogspot.com.br/2012/01/liberdade-de-imprensa-no-brasil-e-na.html

http://isaiasribeirojs.blogspot.com.br/2011/11/pobreza-e-as-riquezas-na-amazonia.html

http://isaiasribeirojs.blogspot.com.br/2011/01/exploracao-florestal-e-os-efeitos.html







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